Deito-me às 1:10h. Acordo às 5:30h, deslizo o dedo sobre o visor do celular até a "soneca".
Passam-se infinitos 5 minutos até que soe aquele toque infernal. Levanto-me e ando
como sonâmbula até o banheiro. Saiu entre dez e quinze minutos. Visto-me. Tomo um copo de água, na velocidade e com o desejo de quem acorda de ressaca. Libero o portão e sussurro ruídos de quem diz "estou indo".
6:15h. Meu ônibus saí às 6:18h, lembro-me que no meu quarto, dentro de uma caixinha roxa em cima do meu criado têm um embrulho pequeno verde. Uma espécie de plástico velho de uma sacola qualquer.
Contudo, trata-se de uma "coisa" valiosa, não poderia de forma alguma ser largada de fácil acesso como ocorrido.
Bem, nos meus cálculos não daria para voltar e guardar a caixa restava apenas abusar da sorte - se é que isso existe - e crer que ninguém iria pega-lo.
No caminho imagino qual seria a reação da minha mãe ao ver aquilo. Preocupo-me!
Penso também no que minha amiga poderia fazer se o encontrasse. Minha preocupação dobra!
Inicia-se a primeira aula dentre seis que virão.
Não consigo concentrar-me por mais de dois minutos, sem que desvie minha atenção até a tal caixa roxa.
Horas depois, soa a sirene, indicando o fim da sexta aula. Vou imediatamente para o ponto,
como quem corre mas não quer aparentar pressa. Entro no ônibus, sento-me ao lado de um senhor por volta de seus 67 anos.
Ligo o mp3 do meu celular com a intenção de relaxar-me. Em vão!
Creio que a adrenalina, nervosismo, preocupação era tamanha que até o senhor percebe e comenta:
- Você parece nervosa, minha jovem!
Dei um leve sorriso amarelo e neguei.
Não nos falamos mais, logo ele desceu também e uma moça ocupou o seu lugar.
Fim da linha!
Saiu correndo sem me preocupar se aparento ou não pressa, a única coisa que ainda raciocinava era
sobre o maldito embrulho verde dentro na caixa roxa.
Entro em casa sem se sequer olhar para minha cachorra que me espera sentada na porta e vou em direção
ao meu quarto, abro a caixa e vou em busca do embrulho.
Para o meu desespero ele não estava lá. Procurei por toda parte, embaixo da cama, dentro do guarda-roupas,
gaveta de calcinhas, caixa de brincos, bolsa, carteira, tudo, não havia sequer um lugar em que pudesse estar.
Pensei no pior como todo bom ser humano, minha mãe o encontrou.
Mas logo descartei a hipótese pois ela já teria ido tirar satisfação comigo.
Então, só me restava ligar para minha amiga Puds, ela era a única que sabia da existência
do embrulho e do local na qual ele estaria, e além do mais ela havia ficado dormindo lá quando eu saí.
Liguei para ela imediatamente e perguntei se ela sabia onde estava, e ela então me responde:
- Está na mente! (risos)
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
4:20
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Um comentário:
Essa Puds é sapeca, em? kkkkkkkkkk.
Goxtei :*
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