
Três horas e vinte minutos, a exatamente uma hora estou a admirar esse tempo. Classificaria-o como "fresco", iluminado, mas não pelo sol, não "aquele sol" que estamos acostumados a ver, sol amarelo que provoca sorrisos de diversas intensidades. Sol esse que pra mim uniu-se à lua e agora devem estar se deliciando dos prazeres.
Tempos assim me intrigam.. E o que mais me intriga é pensar que uma "união" tão bela, forte e para alguns impossível, pode trazer tamanha nostalgia.
Tempos assim me intrigam.. E o que mais me intriga é pensar que uma "união" tão bela, forte e para alguns impossível, pode trazer tamanha nostalgia.
Esse querer sentir não sei o que, encontrar não sei quem, falar algo para alguém sem mesmo saber se esse alguém quer me ouvir, escrever embora as mãos estejam tremulas. Essa vontade de gritar, rir de coisas fúteis até doer o pâncreas, falar sobre preconceito, descaso com as favelas, sobre o Tiririca, debater ideias mesmo que leiga no assunto, discutir alternativas sobre amizade virtual, analisar a brisa fria que toca meu rosto, o temporal que está por vir e quando ele desaguar correr para debaixo da coberta e ficar lá até passar ou até dar quatro horas e vinte minutos para brincar de ciranda. Ouvir aquela música que me faz bem..
Tudo isso em uma hora, em tempos assim, nada mais que isso.
Tudo isso em uma hora, em tempos assim, nada mais que isso.
O que me intriga é você essa nostalgia!
2 comentários:
Dayane,
Li esse texto com prazer de quem come. Prosa-poética, versa sobre as naturezas (interna/externa) que se amalgamam nas vias do seu existir... Mui belo! Parabéns!
Inté!
Hippie,eu amei muito seu texto.
Passei a tarde toda sentindo isso,aliás,todos os dias nublados são nostalgicos pra mim.
Não sei se é mais a dor da perda ou a falta de algo novo.
Parabéns,muito bom!
;*
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