Tudo que me vem a cabeça são as malditas palavras "acabou", "não sei se vou falar mais com você".
Eu não entendia o porquê de tudo aquilo, aliás, não havia motivos, nem ao menos se deu o trabalho inventar explicações.
Jogou o "amuleto" no chão, na minha frente, como se não tivesse a mínima importância nem à mim e nem ao que aquilo representava. Que de fato não deveria ter mesmo.
Sentei-me ali naquela calçada e comecei a pensar como eu poderia ter me enganado de tal forma com uma pessoa que dizia tanto "me amar."
Lembrei-me de tudo, das viagens, das noites que passamos juntos, das filosofias de fumaça, tudo. Sempre tão sincero no que dizia, nos abraços.. Ele deve ter seus motivos, pensei.
Levante-me e caminhei de volta para casa, quando fui surpreendida por minha amiga Luiza que vinha falando no celular, pediu que eu esperasse pois precisava falar comigo. Foi ai que tudo começou a fazer sentido, ela me disse que já fazia uns dias que estava saindo com "ele" e que não achava certo essa situação. Fiquei indignada e sai sem dizer uma palavra.
Ouvia uma voz distante me chamando. Só depois de alguns minutos percebi que era minha mãe que me acordava e que tudo aquilo tratava de uma turbulação da minha mente e que “ele” estava no telefone.
Ah, como foi bom ouvir sua voz!
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