Dentre esses "mil", novecentos e noventa e nove eu consegui por para fora.
Era um bom dia para brincadeiras, há tanto tempo não brincava. Estava feliz. Estávamos felizes.
Riamos feito crianças, e de fato, naquela ciranda eramos.
Nos cansamos e resolvemos parar um pouco para descansar. Sentamos. Agora não só o meu pensamento estava acelerado, falavamos, riamos, brincavamos, riamos.. Conversamos muito até a boca ficar seca, um copo para matar a cede.
Tudo era motivo para brincadeiras, até a fumaça que aderia formas com vento. Um copo a mais.
Como toda criança, tudo vai bem até ser contrariada. Dois copos a mais, três.
Quantos copos já foram? Não sei. Me perdi no tempo, assim como já havia perdido nos pensamentos, no entanto, o único pensamento que não saía era o de número mil. Ah, esse eu não conseguia nem mesmo expor, deveria, mas não dava.
Quatro copos, e eu não incansável tentativa de concluir e jogar para fora tudo aquilo que a tanto tempo tento dizer. Fracasso. Um copo pela "decepção", é sempre assim.
Não entendo, nunca me calei diante de algo que me encomoda, porque isso agora?
Pensei, no "já!"
Um dó, lá, sí e JÁ!
Falei, o problema são os meus princípos. Gosto de rock'n'roll, mas gosto mais de reggae.
O problema é que niguém me ouvia, todos estavam interessados demais com a ciranda.
E ela rodava, rodava sem parar!

Um comentário:
Bom texto minha jovem!
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