- Quem sou?
Poderia dizer o que gosto de fazer, de ler, de comer, ouvir. Falar o que não gosto que façam. Diria ainda que sou intensa, em tudo, comigo não há meio termo! Daria algumas características e por fim citaria Sartre, "O homem não é nada mais do que aquilo que faz a si próprio."
Contudo, nada disso responderia tal pergunta. É tudo muito vago, surpeficial, notório.
A sociologia nos ensina que a sociedade é formada de grupos de homem e o homem é o núcleo central desses grupos sociais. Assim, "a sociedade é o modo de convivência natural dos seres humanos". Logo, para conhecer melhor a essência da sociedade é necessário conhecer a essência do homem. No entanto, o homem é antes de tudo um ser animal. Logo, para conhecer a essência do homem é preciso conhecer a essência da vida. E como a vida faz parte da natureza, para conhecer a essência da vida é preciso conhecer a essência da natureza, dos cosmos, do universo.
Já a filosofia nos ensina que a melhor forma de conhecer a essência das coisas é estudar sua origem e evolução. Só assim estaremos aptos para compreender o sentido da vida e a finalidade da sociedade humana. Só assim poderemos responder as importantes perguntas filosóficas existenciais: O que somos? De onde viemos? Para onde vamos? Para que viemos? Qual é o sentido da vida, o destino da humanidade e o fim do universo?
E isso o espelho não consegue nos mostrar. Ele nos limita a meras imagens, imagens essas que
(Fragmentos de "Por uma sociedade melhor" - Jacob Bazarian)
Um comentário:
Muito bacana esse texto!
A questão de auto-descobrimento é uma das grandes perguntas que até hoje não foi bem solucionada (e talvez nunca será) :)
Muito legal o seu blog!
Beijos :*
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