Hoje completam exatos quatro dias que eu não sei o que é se sentir bem, segura de si, dona das suas ações, aquele ser que é completamente conduzido pelo ego e não pelas pulsões. Quando dou por mim já foi!
Não vou negar, estive fria e distante, cheguei a pensar nessa "solução", mas fui covarde, preferi esperar a poeira baixar, achando que assim como aquele ditado, que as metades das melancias se ajeitariam com o balançar da carroça. Quanta ingenuidade!
Tudo foi tomando tal repercussão que, olhando hoje, não carecia de tamanho desespero e agonia. Motivos tão banais levaram minha companhia de bar, de sinuca, de soneca, da preguiça de segunda-feira, das chuvas de sexta, dos amores de madruga, tarde, manhã.. até mesmo de dietas que nunca passaram de falsas promessas... meu amor!
É bem verdade que já havia perdido a inspiração de escrever, sempre o "culpei" por achar que estava te expondo, mas hoje, dilacerada, percebo que estive enganada por todo esse tempo, na verdade preciso estar triste para conseguir me expressar e se todo esse tempo que passamos juntos eu deixei de escrever é porque eu estive feliz demais para me dedicar aos meus devaneios.
Não serei prepotente em dizer que nossa história não acabará aqui, é bem provável que já tenha acabado, entretanto, quero que saiba que lembrarei de ti sempre como homem, amigo e acima de tudo companheiro.
Por vezes a vida nos reserva escolhas que não nos permite volta ou nos trazem terríveis consequências, prefiro acreditar que essa é uma consequência ruim e que talvez esse "adeus" seja apenas um "aguarde".
De sua ex pequena!
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