sábado, 18 de setembro de 2010

No limite

Me chamo Anabeth, trabalho em uma empresa chamada Craven. Todos a conhecem, no entanto, poucos sabem do que realmente se trata. Tudo aqui é confidencial, não se pode falar nada referente ao que ocorre aqui dentro, não há visitas, fotos e mais, somos vigiados e rastreados 24 horas por dia. Quantos amigos já vi morrerem por violarem as regras? Quantos misteriosamente “sumiram”? Inúmeros!
Contudo, não agüento mais isso, ter que mentir para o meu pai todos os dias me dói, não poder receber visitas com medo do que possa acontecer com elas.
Cada dia que passa sinto que estou mais próxima do fim, e não é só eu, contribuo com a morte de milhares de pessoas, e o pior calada.
A Craven é um centro de pesquisa e tecnologia sigilosa ligada à energia nuclear e outras energias. Produzimos bombas e armas nucleares!
Sei que posso ser vista como terrorista, mas não é essa a minha intenção. Sou apenas mais uma ativista indignada e desesperada para reverter essa situação. Estou com medo do que possa me acontecer assim que acabar de gravar esse vídeo e publicá-lo no YouTube. Talvez nem esteja mais aqui quando as pessoas começarem a vê-lo, porém, sinto-me realizada em saber que finalmente estou livre da Craven.
Anabeth foi assassinada por uma arma nuclear ao chegar à casa de seu pai após o seu expediente.

Um comentário:

Larissa disse...

Gatinha, assim você me assusta..